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Papai Noel nasceu na Alemanha

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Mais do que qualquer outra data comemorativa, o Natal concentra uma riqueza simbólica que mistura crenças populares ancestrais, ritos pagãos seculares e a cristianização dos então bárbaros europeus. Desde as luzes até a ceia, passando pela árvore e pelas meias penduradas nas lareiras, a cerimônia natalina é uma repetição de práticas antigas dos povos do Velho Continente, principalmente em agradecimento à fertilidade da terra e fartura das colheitas.

Mas de todas as tradições e personagens que ganharam novas roupagens ao longo dos séculos, a figura do Papai Noel é a mais emblemática. Em 17 séculos, a imagem do bom velhinho que distribui presentes transforma-se no ícone do consumo desenfreado e às vezes inconsequente que marca a sociedade moderna. Não por acaso, as mudanças mais significativas sofridas pelo personagem ocorreram nos Estados Unidos.

Estudiosos afirmam que o Papai Noel foi inspirado no Bispo Nicolau, nascido no ano 280 em Myra, no território hoje compreendido pela Turquia. Homem de bom coração, o bispo ajudava as pessoas pobres jogando saquinhos com moedas dentro das chaminés das casas. Sua bondade extrapolou fronteiras e chegou à Grécia e Itália. Devido a relatos de milagres atribuídos a ele, inclusive depois de morto, a igreja católica o transformou em santo cinco séculos após sua morte.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal se deu na Alemanha e de lá se espalhou pelo mundo. Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1823, o escritor Clement Moore lançou o livro “Uma visita de São Nicolas”, apresentado como um elfo gordo e alegre, que aparecia nas noites de Natal e distribuía presentes montado num cavalo voador.

Em 1862, Thomas Nast, cartunista alemão radicado nos Estados Unidos, criou uma nova imagem para o personagem. O desenho de Nast ilustrou a capa e a principal matéria da edição natalina da revista Harper’s Weekly e registrou os sacrifícios da Guerra Civil.

Misto do santo que presenteava as pessoas e elfos que povoavam o folclore alemão, o Papai Noel de Nast aparece em pleno território de batalha, vestido com os símbolos da bandeira norte-americana, triste e melancólico com os rumos da guerra. Ficou fácil associar a troca de presentes com a figura encarnada da bondade.

Mas foi somente em 1931, graças à Coca Cola, que o bom velhinho ganhou roupas vermelhas e brancas. O que era para ser apenas uma campanha publicitária para aquele ano ganhou o mundo e solidificou no imaginário infantil ocidental o personagem mais amado e esperado do ano, que premia as crianças bem comportadas com brinquedos feitos por duendes em uma fábrica no Pólo Norte e entregues pelo próprio Papai Noel na noite de Natal, que visita as casas em um trenó voador puxado por renas.

Oficialmente, o bom velhinho vive na colina de Korvatunturi, na fronteira norte da Finlândia com a Rússia, de onde vai todos os dias para sua oficina de brinquedos em Rovaniemi, capital do estado finlandês da Lapônia.

fonte: odiariomaringa.com.br

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