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Juninho Afram capa da cover guitarra n° 172 junho 2009

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O novo disco do Oficina G3, com a presença de um novo vocalista, se tornou um passaporte para JUNINHO AFRAM elaborar os mais poderosos riffs, licks e solos de sua carreira.


O título desta entrevista é mais do que aquele que estampa a capa do mais recente disco do Oficina G3, muitíssimo bem produzido pela dupla Heros Trench e Marcello Pompeu – guitarrista e vocalista do Korzus, respectivamente. Ele bem pode representar o estado espiritual e musical de Juninho Afram, que agora pode finalmente se concentrar em seu instrumento, já que a banda tem um novo vocalista, Mauro Henrique.

Durante um tranqüilo almoço, Juninho explicou as novas composições, o processo de gravação com a renomada dupla de produtores e mais um monte de coisas que as pessoas gostariam de saber.

cover guitarra n° 172

cover guitarra n° 172

Como surgiu o conceito sonoro deste trabalho? É realmente um choque, pois é um álbum com muita guitarra e tudo monoliticamente pesado.
Desde o início, já tínhamos a idéia de fazer um som denso, com uma sonoridade que trouxesse atitude e ‘corpo’, mas sem ser irritante. Queríamos um som com dinâmica, que tivesse as partes pesadas, mas também uns climas. Esta sonoridade já estava meio idealizada na nossa cabeça. Quando entramos em estúdio, fizemos a produção com o Heros e com o Pompeu, dois caras que dispensam comentários em relação à sonoridade. Eles conseguiram captar bem a nossa visão do trabalho. Foi até simples, pois encaixou fácil. Como fizemos a pré-produção com eles, o clima já foi acontecendo ali, durante a pré-produção. Quando tivemos que fazer a gravação para valer, já entramos sabendo o que queríamos.

Quanto tempo vocês levaram produzindo o CD?
Foi um dos trabalhos que mais demoraram. Entre a pré-produção e produção, foram dez meses. Quando começamos a trabalhá-lo, já tínhamos algumas músicas prontas, mas acabamos compondo outras durante esse período também. Não teve nenhuma sobra do disco anterior, o material é todo novo. O lance dos arranjos foi bem legal, pois rolou com todo mundo junto, incluindo os produtores. O legal é que todas as idéias propostas por eles eram bastante condizentes com aquilo que a gente queria, houve uma somatória muito legal. A proposta de trabalho deles não descaracteriza o músico em nenhum momento. Eles acrescentam coisas sobre aquilo que a gente quer. Foi um trabalho muito prazeroso.

Você teve que mudar a sua maneira de compor por causa disso? Já pensava nos timbres quando estava compondo?
Timbre é um negócio meio louco. Às vezes, de um dia para o outro, com a mesma regulagem, o timbre muda. Aconteceu isso na gravação, foi engraçadíssimo. Comecei a gravar uma música e deixamos para terminá-la no dia seguinte, pois tinha um solo de guitarra clean para ser feito – na verdade, no CD, todos os timbres clean foram feitos com overdrive, mas tirando o volume da guitarra. Tínhamos um show para fazer e tive que deixar a gravação e ir para o aeroporto. Para não ter perigo de mudar o timbre, deixei a guitarra no estúdio e as regulagens todas iguais. Quando voltei para gravar, o som estava totalmente diferente! Ninguém entrou no estúdio, ninguém mexeu em nada! Eu já ouvi um papo uma vez sobre a umidade do ar, pois como todos os alto-falantes são de papelão, isso acaba influenciando. Deu uma diferença de timbre, mas consertamos na equalização.

Leia mais na edição #172 da Cover Guitarra

Texto Regis Tadeu
Fotos Henrique Prudente

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