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1.1. Definição
Nós podemos encontrar várias definições para superstição: o dicionário Aurélio nos traz assim: “superstição: 1- Sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio das coisas fantásticas, e à confiança em coisas ineficazes; crendice; 2- Crenças em presságio tirados de fatos puramente fortuitos; 3- Apego exagerado e/ou infundado a qualquer coisa.”
1.2. O que é superstição
Podemos dizer que superstição não é apenas brincadeira ou passatempo, eu diria até que podemos chamar de religião, por causa da fé que as pessoas dirigem a coisas, objetos, a pessoas, e porque não dizer ao demônio, também chamamos de idolatria. Certa vez escutei um pastor em um sermão dizendo o seguinte: “Quem liga o rádio pela manhã, e escuta o horóscopo, está deixando que o Diabo entre dentro de sua casa…”, por isso digo que superstição é idolatria, “coisa que o Diabo gosta”.
Enquanto a verdadeira fé em Deus consiste em confiança em Deus, conhecimento de Deus, obediência a Deus, amor, dedicação, esperança, adoração a Deus; a superstição coloca o homem diante do poder das trevas, do Diabo, e quem se entrega a este tipo de coisa, certamente está caminhando para a perdição eterna.
Podemos tirar a seguinte conclusão disso tudo: superstição é pecado, e tira a salvação do cristão, se ele não reconhece e se arrepende.
A superstição está se tornando uma nova ciência, uma nova crença com os seus muitos adeptos. O significado original da palavra superstição é “ pôr cima ”, que vem da palavra latina “supertitio”, representa aquilo que está acima da possibilidade humana, o reconhecimento de uma força superior. Muitos tem esta crença acima de fé em Deus. Uma “crença” que quer saber mais do que as verdades que Deus revelou na Bíblia.
Superstição, podemos afirmar que é uma repetição contínua do pecado, ou seja, a vontade de ser como Deus para manejar as forças encobertas e misteriosas. Ou também, uma nova “ciência” para aqueles que não aceitam Deus como o Senhor da sua vida, daqueles que querem ser o próprio senhor da sua vida, que querem ser como Deus (Gn 3.4,5).
Vemos o surto da superstição no cumprimento das palavras do apóstolo Paulo em 2 Timóteo 4.3,4. Onde Paulo exorta para que a pregação da Palavra seja mantida sempre, com perseverança, pois os homens, por causa da cobiça e ignorância, deixarão surgir novas doutrinas, e “deixarão de dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.”
E não é isso que acontece hoje, as pessoas estão se deixando levar por estas “fábulas”, que apenas fazem mal para a alma do ser humano, pois leva certamente a condenação, e o que o ser humano, convertido pelo Espírito Santo, quer, é a salvação mediante Cristo, e não a condenação e sofrimento. Por isso a pregação da Palavra de Deus nunca deve deixar de ser pregada, pois Deus nos dá assistência para isso, e os que estão fora da Igreja cristã, precisam ser trazidos para dentro dela, para que sejam salvas também.
2. Exemplos de Superstição
Quanto mais o homem avança em descobertas e técnicas, mais se mete em feitiçarias e superstições. Assim sendo, cada jornal que se abre traz um horóscopo e, muitas vezes, as mais variadas receitas e simpatias para os mais variados problemas. Muitos se apegam a objetos, amuletos, como: figas, trevo de quatro folhas, meias luas, pata de coelho, cavalos marinhos, ferraduras e tantas outras coisas.
Existem também os serviços de baralho e leituras das mãos, para prever o futuro e o despacho, o passe e a reza para resolver qualquer problema da vida.
Na verdade, hoje vemos que pode-se ganhar muito dinheiro com a superstição dos outros, é um negócio muito lucrativo, pois os supersticiosos não tem medo de gastar com as coisas que “dão sorte”.
Assim como para os supersticiosos existem as coisas que dão sorte, tem também as coisas que “dão azar” e que, ao ver deles, devem ser evitadas. É o caso de:
• passar por baixo de uma escada;
• sair da cama com o pé esquerdo;
• o número 13;
• entrar por uma porta e sair por outra;
• gato preto;
• varrer o lixo para fora de casa, e tantas outras coisas que a “sabedoria” popular tão bem conhece.
É incrível como muitas pessoas não fazem certas coisas por medo do azar. Temos um exemplo disso dado pelo pastor Herberto Hoerlle, quando ia realizar o seu ano de prática no norte do Paraná, teve que pernoitar em Curitiba, e chegando a um hotel, só tinha o quarto treze disponível, o hoteleiro disse com todas as palavras que era um quarto que dava azar pelo número.
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